COMITÊ ESTADUAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA
ATLÂNTICA -RS (CERBMA-RS)
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E
A biól. Paola Stumpf, do DUC, mostrou a
situação das UCs em relação: Outro técnico relatou sobre os problemas diagnosticados e medidas possíveis para garantir o fluxo no repasse dos recursos das medidas compensatórias para as UCs. Na sequência, a bió.Lisiane Becker, da MIRASERRA, apresentou os resultados e o material produzido nas versões impressa e digital. VEJA MAIS...
CERBMA DISCUTIU UHEs NO TAQUARI-ANTAS E PROPOSTA DE DECRETO O primeiro ponto da pauta foi a "Avaliação Ambiental Regional na Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas para fins de Licenciamento de Empreendimentos Hidrelétricos - atualização de dados e ampliação da área do estudo realizado em 2001", apresentado pela bióloga Maria Dolores Schuler Pineda, do Serviço da Região do Guaíba/DQA/FEPAM. Chamou a atenção o mapa de
criticidade que considerou aspectos tais como os atrativos do meio natural
/ monumentos naturais (12 pontos), trechos livres sem intervenção
para aproveitamento hidrelétrico (mesmo os sem barramentos), Bacias
livres de intervenções ( Médio Prata-Turvo,
Médio Antas, Baixo Guaporé- Taquari, Cabeceiras do Turvo-Prata,
Guaporé e Tainhas). Como resultado, foi mantido o desenho anterior,
impedindo novos empreendimentos. Segundo a Fepam, existem 54hidrelétricas
instaladas na Bacia Taquari-Antas e mais de 100 solicitações
A Bacia dos rios Taquari-Antas é composta por 32 sub-bacias, abrangendo 118 municípios. A MIRASERRA realizou questionamentos envolvendo a Resreva da Biosfera da Mata Atlântica no cenário apresentado, lembrando sobre o estudo das fargilidades do rio Pelotas. O CERBMA deliberou por encaminhar o diagnóstico para as Câmaras Técnicas com fins de apoiar o resultado. Na sequência, engenheiro agrônomo Fabrício Azolin, do DEFAP/SEMA, discorreu sobre a "Situação atual donovo decreto que substituirá o Decreto Estadual nº 38.355/1998 (que estabelece as normas básicas para o manejo dos recursos florestais nativos do RS)". Fabrício falou que este decreto vem sanar lacuna entre o devreto anterior e a Lei da Mata Atlântica, percebido ainda no governo anterior. Lembrou sobre o problema gerado no convênio estado-municípios, no que tange à delegação de competência ao licenciamento de intervenção na vegetação deste bioma. A poposta de novo decreto foi escrita por técnicos da FEPAM e normatiza somente o manejo florestal nativo, sem esgotar o assunto. Pretendem que seja assinado em alguma data comemorativa, como o dia da árvore. O engenheiro também respondeu, à gestora da UC Mata Paludosa, que há novos formulários disponíveis na página eletrônica da SEMA, embora não contemple, ainda, todas as situações que possam surgir. A conselheira pela MIRASERRA, biól. lisiane Becker, solicitou que o CERBMA pudesse conhecer o texto na íntegra, já que é a instânciaconsutiva do bioma no RS. Como no item de pauta anterior, a proposta deste decreti também será encaminhada para que as Câmaras Técnicas avaliem/colaborem. Em "Assuntos Gerais" a presidente do CERBMA-RS, relatou sobre a reunião com MPE sobre aplicação da Lei da Mata Atlântica em Porto Alegre. Foi deliberado pelo encaminhamento à Câmara Técnica, para formulação de resposta. Sobre a manifestação sobre o licenciamento da PCH Perau de Janeiro à FEPAM, conforme proposta de encaminhamento da MIRASERRA, o conselheiro Dr. Mondim encaminhará o texto que produziu para os demais conselheiros de modo aque o CERBMA se manifeste rapidamente sobre este empreendimento que afetará espécie endêmica. A presidente do CERBMA-RS também comentou sobreo repasse da gestão de fauna (criadouros) no RS do IBAMA para a SEMA, que teve seu prazo de ampliado para mais um ano. Por fim, a MIRASERRA fez relato sobre os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMAs), ficando acertado que fará uma apresentação para o CERBMA-RS, na reunião de novembro. _____________ _____________ PROGRAMA FLORESTAL ESTADUAL NO CERBMA
O principal ponto de pauta da reunião do CERBMA, em agosto, trouxe o presidente do DEFAP - Engº Ftal Roberto Ferron. Ferron falou sobre as atribuições de sua pasta, sobre os instrumentos e ações de políticas públicas e sobre o programa estadual florestal. Chamou na atenção da MIRASERRA, que alguns instrumentos e ações não estejam implantadas após quase dois anos. Há ações, inclusive, que ainda deverão ser atualizadas por serem da gestão anterior. No entanto, foi possível perceber a boa intenção do gestor do DEFAP, embora seja passível de algumas dúvidas em relação à técnicas adotadas em grande escala no Programa Florestal. Também houve informações em relação ao convênio entre DEFAP e FEPAM no que tange aos licenciamentos e suas compensações ambientais, que devem auxiliar na reposição florestal do RS. FEMA, FRH e FUNDEFLOR EM PAUTA A reunião de julho, realizada nas dependências da Fundação Zoobotânica / Jardim Botânico, trouxe Saulo dos Santos/SEMA-RS para falar sobre os Fundos Estaduais: FEMA, FRH e FUNDEFLOR. A apresentação incluiu valores disponíveis em cada Fundo, rubricas, funcionamento e tramitação para aprovação bem como os critérios para cálculo do orçamento, que é feito sobre o executado no ano anterior. Este seria um entrave para aumentar o recurso para projetos no ano seguinte, sobre o valor em caixa. A falta de projetos, também, constituiria outro fator a ser trabalhado. O conselheiros do CERBMA fizeram vários questionamentos. O CERBMA deverá atualizar o projeto relacionado com a gestão/manutenção do CERBMA, até agosto. Para o exercício orçamentário de 2014, o CERBMA pretende definir e detalhar tema a ser proposto aos Fundos Estaduais pertinentes. Em "Assuntos Gerais", os conselheiros que representam o CERBMA nos Conselhos de Unidades de Conservação deram relatos sobre as reuniões ocorridas no período: Itapeva, Aparados da SErra, Itapuã e Mata Paludosa. A MIRASERRA é representante suplente na Rebio Serra Geral e no Parque de Itapeva. A MIRASERRA fez relato sobre o projeto "Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica". Além disto, falou sobre sua participação na Rio +20, quando particippou de ativiade pela RMA e pelo CN-RBMA. Neste momento, entegou ao CERBMA-RS publicações que trouxe do evento.
Realizada nas dependências da Fundação Zoo-botânica, no dia 09/05, o CERBMA-RS discutiu dois temas principais: 1- a questão da fauna à luz
da Lei Complementar 140/2011, que repassa a competência para
autorização de criadouros, da União para os Estados.
Estiveram presentes representantes do IBAMA/Fauna e da SEMA-RS.
2- análise e discussão sobre alterações advindas das Câmaras Técnicas do CERBMA-RS para a proposta de Decreto que cria a Comissão Estadual de Biodiversidade. Houve aprovação do texto. Segue para discussão com o Secretário Estadual do Meio Ambiente. REUNIÃO DE MARÇO A reunião do mês de março
foi antecipada do dia 13 para o dia 06, em virtude da urgência em
encaminhar os dados para o Anuário Mata Atlântica do CN-RBMA. Apresentação de estudos sobre sociobiodiversidade: “Projeto Palmeira Juçara e Comunidades: manejo sustentável e promoção da cadeia de valor dos frutos" - Letícia Troian, ANAMA;“Projeto Cadeia Produtiva do Pinhão” - Alexandre Krob, Curicaca; Os projetos foram aprovados em edital que inclui, também, a erva-mate (sem projeto aprovados). Os trabalhos serão integrados e resultarão em cartilhas para o manejo destas espécies. Monitoramento das Metas de Aichi como subsídios para o planejamento de ações públicas e da sociedade para a conservação da biodiversidade: - Atuação do CERBMA na definição de indicadores para monitoramento das Metas de Aichi através do Anuário Mata Atlântica, via Conselho Nacional - Alexandre Krob, ponto focal do RS. Alexandre explicou o formulário enviado aos conselheiros. Adiantou que este pode ser um instrumento para acompanhamento contínuo. - Proposta da SEMA para o monitoramento do alcance das Metas de Aichi até 2020 - Dennis Patrocínio, Projeto RS Biodiversidade. Dennis apresentou uma proposta para formação de um conselho visando o monitoramento. O CERBMA-RS apresentou várias sugestões para o texto. Também comentou que o formulário co Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica poderá ser adaptado para abranger todo o Estado. Assuntos Gerais: 2)Projeto de Lei n° 11/2012 que Institui a Política Estadual dos Serviços Ambientais e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais- presidente do CERBMA-RS, Maria Isabel, relata que há uma pressão para que o executivo crie legislação para o tema. A representante da MIRASERRA informou que foi possível constatar isto numa das audiências e no programa "Democracia", das quais participou, promovidos pela Assembléia Legislativa no final de 2011. Relatou sobre o desconhecimento geral da publicação sobre PSA na Mata Atlântica, com experiências bem interessantes no bioma. 3) Outros assuntos pautados pelos conselheiros - representante da MIRASERRA fez denúncia sobre a recusa do CETA/IBAMA de Porto Alegre em receber animais silvestres. Relatou que isto gera impedimento para destinar adequadamente os animais encaminhados por entidades, levando-as à ilegalidade. Na continuidade, informou que foi eleita vice-presidente da Câmara Técnica Biodiversidade, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e que está à disposição do CERBMA-RS para levar demandas. Acrescentou que, dento da CT Biodiversidade, assumiu a coordenação do GT criado para aprofundar a proposta de Resolução sobre Quirópteros (morcegos) que ajudou a elaborar com colegas da região metropolitana de Porto Alegre. Finalizando, apresentou novas informações sobre o projeto aprovado pelo PDA/MMA"Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (RS, SC, PR e MS)", como a reunião entre representantes das 4 consultorias a selecionadas, consultores do PDA e a MIRASERRA. Além disto, destacou que dois novos municípios estarão realizando seus planos municipais de Mata Atlântica, e que poderão contar com o acompanhamento da MIRASERRA: Osório e Guaíba. |