71ª Reunião Ordinária
do Conselho Deliberativo
(17 e 18/12/2015)
Relato: Lisiane Becker/MIRA-SERRA,
representante da região sul
Local: Ministério do Meio Ambiente – SEPN 505, Bloco B,
Edifício Marie Prendi Cruz
71a. Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Fundo
Nacional do Meio Ambiente, aprovou 18 projetos (titulares) selecionados
no edital para recuperação de nascentes em municípios
de regiões metropolitanas.
Também foi debatida e aprovada proposta para elaboração
de edital, com formação de GT proposto pela MIRA-SERRA
(no qual estará representada), visando à bacia do Rio
Doce. A proposta a ser trabalhada não substituirá o que
é de responsabilidade da Samarco. A representante da MIRA-SERRA
destacou a necessidade de ações que atendam lacunas existentes
e as criadas pela catástrofe ambiental, como a criação
de CETAS e CRAS - o que contou com apoio da representação
do IBAMA.
Aprovada a composição da Comissão Eleitoral, com
a inclusão da MIRA-SERRA, que cumpriu os dois períodos
previstos, para a renovação das vagas das ONGs.
Ainda, foi apresentado o resultado da consulta pública referente
ao FNMA com debate e encaminhamentos iniciais.
70ª. Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo
(30 e 31/07/2015)
Relato: Lisiane Becker/MIRA-SERRA, representante da região sul
Local: Ministério do Meio Ambiente – SEPN 505, Bloco B,
Edifício Marie Prendi Cruz
Pauta
ORDEM DO DIA
- Aprovação da Ata da 69ª Reunião Ordinária
- Deliberação sobre Edital 01/2015 – Recuperação
de Áreas de Preservação Permanente para a Produção
de Água.
Aprovado com alterações. O teor será poderá
ser de conhecimento público quando lançado.
- Deliberação sobre Nota Técnica –
Proposta de descentralização de recursos para a Secretaria
de Extrativismo e Desenvolvimento Sustentável/MMA para o apoio
a programa de capacitação para inscrição
no CAR.
Com a alteração que invalidou o escopo constante na Nota
Técnica enviada aos conselheiros, uma nova proposta foi apresentada
no dia seguinte, demandada pela MIRA-SERRA.
O propósito da proposta passou a ser a produção
de material pedagáogico e sua distribuição, abordando
outras etapas além do cadastramento (CAPCAR - módulo de
análise).
Houve detalhamento da operacionalização do CAR.
A representante da MIRA-SERRA questionou sobre a inclusão das
RPPNs no filtro do CAR e sobre a possibilidade de acesso da sociedade
civil ambientalista aos dados do cadastramento. foi respondido que as
RPPNs federais já constam e que o acesso se dará em etapa
posterior. A represenatnte da região sul sugeriu, também,
que as Áreas Prioritárias, previstas na portaria MMA 09/2007
passem a constar como filtro.
A proposta envolve um milhão de reais do FNMA, para a qual não
foi apresentada planilha de custos.
Aprovado por maioria, com votos contrários da FBOMS, MIRA-SERRA
e Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão
- Deliberação sobre Nota Técnica e proposta de
edital em parceria com o Fundo Amazônia para apoio ao CAR. Retirado
de pauta.
INFORMES
- Apoio técnico do FNMA a edital do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Florestal e Fundo Socioambiental Caixa para apoio a
inscrição de propriedades do Semiárido no CAR.
- Parceria entre fundos contábeis federais para apresentar propostas
visando aumentar orçamentos e melhorar procedimentos de apoio
a projetos.
Deliberou-se pela criação de GT.
- Nota técnica sobre programa de capacitação
de viveiricultores por meio do Pronatec.
A MIRA-SERRA solicitou prazo para que os conselheiros possam
consultar seus representados, visto que várias ONGs atuam no
mesmo tema e podem ser prejudicadas se o tema for retirado da demanda
do FNMA. Aprovado, sendo que a matéria retorna na próxima
reunião.
- Apresentação dos resultados preliminares da consulta
pública FNMA.
Como a consulta incluisse questões descritivas, a análise
detalhada das respostas será apresentada na próxima reunião.
- Apresentação do Relatório de Gestão
FNMA 2014
____________XXX____________
69ª REUNIÃO ORDINÁRIA
DA CONSELHO DELIBERATIVO
Relato: Lisiane Becker/MIRA-SERRA, representante da região sul
Local: Ministério do Meio Ambiente – SEPN 505, Bloco B,
Edifício Marie Prendi Cruz
PAUTA
dia 11/12/2014 (tarde)
- Novo Marco Legal do Terceiro Setor
Apresentação Lei 13019/2014 por representante da Casa
Civil, visto que tramita a sua regulamentação. Entre os
questionamentos dos membros do CD FNMA, solicitei atenção
aos artigos 23, 15, 34, 39 e 54 além de "amarrar" os
conceitos com o art 23. Também houve perguntas do FBOMS e da
representaçaõ das ONGs do nordeste.
A representante pediu que todos enviassem suas contribuições
para seu e-mail (lembrando que o mesmo ocorreu no CP-CNEA)
dia 11/12/2014
- Aprovação da Ata da 68ª Reunião
Ordinária.
Lisiane (região sul) pede a inclusão da aprovação
de Jardim, como titular ao acesso do recurso financeiro, por ter Plano
Municipal de Conservação e Recuperação da
Mata Atlântica (PMMA), de modo a reforçar a importância
deste no acesso ao FNMA e outros fundos de fomento; inclusão
para que entidades não distribuam material próprio antes
de votação de projetos enviados para o CD FNMA. Aprovado.
- Deliberação sobre Nota Técnica –
Balanço do Resultado do Apoio a Projetos por meio da Demanda
Espontânea FNMA e proposta de modelo a ser adotado em 2015
A presidente do FNMA, Ana Beatriz, falou na dificuldade no acompanhamento
dos projetos, sendo que a discussão de ontem foi produtiva neste
sentido. Entidade não presta contas, faltando apoio pois passa
recurso e não tem pessoal para acompanhar. Isto leva a engenharia
de fomento. Demanda espontânea leva 18 meses após estar
“redondo” e não há organograma financeiro
que resista.
Há ideia de fazer em escala regional, com recursos mais robustos,
atingindo público maior.
A demanda espontânea, tem desembolso para ano seguinte (aprova
em um ano e executa no seguinte). O número de projetos (muitos
fogem da linha) é preocupante assim como a qualidade (aliás,
na reunião passada, comentei sobre isto).
São eixos temáticos (cada qual tem seus próprios
objetivos): Águas e florestas; Conservação e manejo
de biodiversidade; Sociedades sustentáveis e qualidade ambiental
(tem maior valor por conta da compra de equipamentos para a gestão)
Demanda induzida não segue necessariamente estes eixos.
A proposta é colocar em consulta pública, dadas as linhas
postas – já em consonância com a lei 130219/14. As
regras da demanda espontânea aprovadas em 2099 seguem até
2014.
Há aspectos positivos do modelo atual, entre eles: permite o
obrigatoriamente por meio de chamada pública orçamentário
e operacional; seleção de proposta; fundamental a aprovação
de até 10 projetos/ano em função do nº de
servidores para acompanhamento (com a lei 13019 vai ser viável,
pelo art.58)
Aspectos negativos: 2013 foram abertas todas as linhas; em 2013 foi
enfatizado o fortalecimento do extrativismo feminino; Longo período
para contratar projetos: 7,3 meses; Dificuldade para contratar 10 propostas/ano,
mesmo selecionando 20. Em 4 nos recebeu 2091, habilitando 799, selecionando
80 e conveniando 23.
Motivos da não contratação: não atendimento
às condicionantes técnicas e financeiras do FNMA é
a maior; inadimplência da instituição; mudanças
de dirigentes como no caso de prefeitos
Também foi feito um retrospecto dos temas trabalhados por ano,
das etapas do projeto de seleção; sendo apresentada proposta
para a qualificação da demanda espontânea: Consulta
pública com mapeamento por perfil e região, incluindo
cidadão comum. Segundo Ana Beatriz, isto possibilitará
ter um perfil regional ambiental. Editais simplificados, trazendo a
estrutura do projeto.
Foi apresentada a proposta para a consulta pública.
Lisiane (região sul) questionou sobre a possibilidade da duplicidade
de perfil local ou de discrepâncias em função do
CNPJ e CPF. Ana Beatriz achou interessante fazer um estudo comparativo;
mas, sempre há risco da resposta quando se abre a pergunta.
O conselheiro João Paulo falou que o projeto preciso ter caráter
inovador. Há cerca de 70 fundos socioambientais, sendo interessante
dialogar os projetos entre eles, como o da Caixa Federal que não
tem a qualidade de análise do FNMA. Fazer primeiro avaliação
da criatividade e depois a metodologia. Ana:Beatriz responde que, talvez,
a pesquisa demonstre isto. O cardápio é posto, mas o preparo
é flexível.
Camila (suplente da região sul) acrescenta que as dificuldades
para aprovação e o tempo longo não ensejam a participação
das ONGs. Crê interessante estas propostas na comunicação,
incluindo na comunicação informações atinentes
às mudanças. Os conselheiros são parte desta divulgação.
Sobre o preenchimento on line, Ana completa que o SICONV é problemático
e deverá ser reformulado. Miriam (FNMA), no entanto, diz que
dificilmente os campos do Siconv irão mudar, mas deverá
melhorar a orientação para o preenchimento (pois o formulário
atende desde pedido decompra de ambulância até projeto
ambiental...).
Tonhão (região sudeste) afirma que o FNMA não deveria
ser mais financiar projetos, mas sim buscar os fundos existentes que
estão desorganizados, com as linhas de cada um, com as ideias
propostas, ajustando-as, indicando onde estão estes recursos.
fala que na Linha 2, para mananciais, o recurso é pouco para
a execução e que , atualmente, não se recupera
mais mananciais com reflorestamento.Fazer linhas temáticas mais
simples, pois algumas se justapõem (proteger veredas produção
de sementes para renda). Ana Beatriz acha que a consulta pública
trará outros olhares e, além disto, não se está
discutindo as linhas no momento.
Miriam (SMCQ/MMA)acrescenta que se deve cuidar para não criar
expectativa com esta consulta, de que todas as sugestões serão
contempladas, embora o diálogo sempre seja oportuno. Ana Beatriz
diz que o problema não é falta de recurso. O FNMA tem
uma escala de trabalho com marca nestes 25 anos de história.
A consulta ajudará no mapeamento geográfico e temático.
Não é o FNMA que vai resolver os problemas, mas há
outros fundos que devem ser explorados. A proposta da consulta é
mais modesta. Miriam, complementa dizendo que, talvez, seja propício
discutir agora uma possível mudança. Ana diz que é
melhor termos a pesquisa, ouvir o MMA para nas próximas reuniões
podermos discutir. Exemplifica que o fundo socioambiental da Caixa conveniou
21mi aproveitando os projetos da carteira do FNMA. Miriam da SMCQ insiste
que se deva discutir/mudar o PPA. Ana Beatriz vai aguardar o duodécimo
para apresentar.
Antônio (região norte) sugere que sejam eliminados no próprio
cadastro os projetos que tenham problemas, impedindo a continuidade
da tramitação.
Nilo Diniz (MMA) observa que existem muitos fundos, para os quais os
projetos podem ser redirecionados. Ex.: FUNDEA- novo fundo criado por
ONGs para Educação Ambiental.
Deliberação: Aprovada a consulta pública
- Deliberação sobre Nota Técnica – Proposta
de edital para apoio a projetos de formação profissional
para o fortalecimento da cadeia produtiva da Recuperação
Florestal.Edital 01/2015
O objetivo do edital não é recuperar área degradada.
É voltada à formação e à capacitação
de profissionais. O recurso era do CODEVASF (mas que, no final, não
entrou com o recurso ) e Caixa Edconômica para o edital, porém
somente para o território do rio São Francisco. Deveria
passar pelos CRAD (que são 7 na região). Foram chamados
para avaliar os projetos, vendo que havia problemas operacionais em
estrutura, ONGs foram priorizadas pela agilidade. Foram chamadas ONGs
experientes para opinar. Só que editais proibiam contratação
de pessoal, etc. Então, na época, foi contratada somente
um que não fo ONG. Houve alteração com o decretos
8235 e 8244/14, que autorizam isto. O CD FNMA autorizou a retomada deste
edital porém para todo o Brasil.
Objetivo: selecionar e apoiar propostas de formação profissional
para fortalecimento da cadeia produtiva da recuperação
floresta, contribuindo para o cumprimento da lei 12651/12 e implementação
do programa mais ambiente (decreto 8235/14). Recurso foi reduzido, pois
não haverá a etapa de recuperação que deverá
estar em outro projeto.
Instituições elegíveis e condições
obrigatóriasObs.: deverá haver o mesmo edital mas com
a perspectiva da lei 13.019 e sua regulamentação.
Foram apresentadas as metas dos projetos, sendo que a meta 5 é
para o executor do projeto aprovado e intercâmbio entre eles após
a conclusão dos trabalhos.
João (SBF) acrescenta que o Brasil tem 21 milhões de hectares
para recuperar (RL e APP), o que vai gerar emprego/renda, que deve ter
qualificada a mão de obra. Porque não estaria no PRONATEC:
o tempo é curto para incluir o tema como curso, mobilizar para
acessar, mobilizar para fazer o curso. O que mais se aproxima é
o curso de viveirista sem saber se está efetivamente sendo ministrado.
E parece que não.
Lisiane (região sul)destaca que nas metas dos projetos deve haver
formação para a conservação/proteção
da fauna, de modo que o capacitando evite a prática de apanha,
caça, destruição de ninhos e abrigos de animais
durante a sua atividade prática de marcação de
matrizes, coleta de sementes, etc.
João Paulo (SFB) fala em não priorizar as espécies
nativas pioneiras, mas verificar outras espécies (exóticas)
que favoreçam a implementação das nativas que não
vingariam. Ana (FNMA) enfatiza que no momento, o edital não objetiva
plantar.
Tonhão comenta que na meta 3, deve-se incluir o pós-plantio.
90% dos viveiros que conhece são precários/desativados
inclusive dos CRAD. Pergunta se há fomento para os CRADs. Fundamental
o que Lisiane falou, mas colocar atrativos para a afuana como frutíferas
(mamão, p.ex.).
Nedel (IBAMA): deveria fazer todas as metas juntas. Para o Cod. Florestal,
a área se regenera ou nela se planta. Aproveitar a oportunidade
para preocupação com as ameaçadas e o também
com o monitoramento. O CNRH está reforçando os estaduais.
Compara com o fomento para a silvicultura que foi maior e menor tempo.
Crê que o FNMA deve se fortalecer mais ainda pois os desafios
são grandes.
Mauro (FBOMS) faz desabafo: lembra que SP aprovou na semana passada,
o desflorestamento, podendo compensar em outro estado e com exóticas.
Há projeto para buscar água a quase mil km de distância
no parapanapanema (empreiteras saõ beneficiadas!!!). Empresas
param porque não tem água para operação.
Os projetos para pegar água da Paraíba do sul nem prevêem
reflorestamento.
Lisiane (região sul) enfatiza o cuidado com propostas que incluem
exóticas, pois são casos pontuais e não gerais.
Pode, inclusive, haver disseminação de sementes de exóticas,
pela fauna, em áreas de vegetação nativa –
i.é. o processo inverso.
(região norte)na meta 2, incluir as 240 pessoas a serem capacitadas,
envolvendo os 3 eixos. Pode ocorrer que uma região tenha só
coletadores e não as demais.
Ana: o programa capacita o coletor, o produtor. A proposta pode capacitar
em mais eixos enfatizando uma, ou fazer só uma. No edital anterior,
o pacote ficou muito hermético. Nem sempre consegue fixar o público
no curso por tanto tempo para um projeto que exija tudo. Também
deve considerar o perfil do público para escolher o eixo. Miriam
lembra que sempre se trás as experiências anteriores na
elaboração dos novos editais. O edital proporciona saber
se a entidade tem real capacidade para executar o projeto.
Votação: considerando as sugestões colocadas pelo
CD FNMA: Aprovado
- Apresentação do SISCAR – Sistema de Cadastramento
Ambiental Rural
Foram apresentados conceitos, desafio e programas.
Até esta data, foram realizados 520 mil cadastros rurais.
Lisiane (região sul) questiona sobre programa que inclui "regularização
do uso do fogo”. Foi respondido que não se trata de atear
fogo. É um decreto que está sendo construído sobre
estes programas. Também falou sobre a importância do acesso
aos dados registrados pelo SICAR para as ONGs, visando ao monitoramento
e ação pró ativa. Souobe-se , então, que
na próxima quarta- feira (17/12/2014) deverá ser publiacada
a regulamentação de acesso a todos.
Observatório (das ONGs) estariam discutindo junto.
Valtemir (ANAMMA)diz que deve ser criado senha para acesso
Ana (FNMA) sugere fazer uma nova oportunidade no próprio Setor
Florestal para mais explicações, o que foi aprovado.
- Aliança entre fundos para a recuperação florestal
e produção de água
Apresentado pelo SFB /Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF)
a relação entre água e floresta na Mata Atântica
Objetivo: recuperar nascentes em propriedades rurais da agricultura.
Para as atividades previstas há outros Fundos participantes e
potenciais, embora ainda não tenha conseguido trazer os valores
ao conselho.
Ana (FNMA) salienta que se deve abrir a agenda para inserir a ANA. Marcelo
Pires da Costa (ANA), crê que somente em escala menor, em maior
seria pelo PSA (ainda no congresso).
Nedel (IBAMA)perguntou como se dará o casamento do edital para
sementes e esta do FNDF. Programas parciais não tem visão
integrada (para cercar nascente deve ter estaca, que vai ser retirada
da APP...)
Camila (suplente região sul) destaca que a questão da
água vai além das florestas – mudanças climáticas;
mensurar valores da conservação=visão ecossistêmica
Tonhão: se coloca à disposição por ter muita
experiência. Necessário participação dos
produtor rural (sentimento de perde de terra) e com a prefeitura (aproveitamento
de produtos dos rurais, merenda escolar, etc.). Deveria ser considerado
a dimensão de cerca (Km) e não o nº de nascentes
– ex: veredas X nascente
Inserir o FNMA para construir um instrumento: Aprovado
Calendário de Reuniões 2015 – Aprovado
26-27 de março; 27-28 de agosto; 26-27 de novembro
Balanço FNMA 2014 / Projeção das Aplicações
Orçamentárias FNMA 2015
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PROJETOS SÃO HIERARQUIZADOS NO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO NACIONAL
DO MEIO AMBIENTE
Realizada em Brasília, nos dias 24 e 25/07,
nas dependências do Ministério do Meio Ambiente, a reunião
do primeiro dia CD-FNMA se caracterizou pela transição entre
o mandato anterior e o de 2014-2016. Na região sul, a suplente
MIRA-SERRA/RS passou para titular, sendo que ACAPRENA/SC ex-titular foi
substituída pela MAR BRASIL/PR, conforme o acordo histórico
estabelecido entre ONGs dos três estados. Na parte da manhã,
a presidente do CD FNMA, Ana Beatriz, fez uma apresentação
institucional. O período da tarde foi utilizado para a integração
entre os conselheiros não governamentais, o que incluiu a ANAMMA
e a representação do CONAMA (ONG Sócios da Natureza).
O momento ensejou críticas ao modelo atual e sugestões de
reivindicações.
Na gestão passada, as ONGs redigiram e
entregaram carta à presidente do CD FNMA contendo manifestação
de descontentamento em relação às dificuldades enfrentadas
pela sociedade civil ambientalista, entre outros pontos. Foi deliberado
que um novo manifesto seria elaborado por esta gestão.
O segundo dia teve como pauta principal a hierarquização
na seleção de propostas já aprovadas anteriormente.
Os critérios de classificação envolveram possibilitar
a titularidade a um município e a uma entidade não governamental
por região, bem como os pontos críticos elencados para cada
projeto. Havendo suplentes suficientes, tentar a adoção
dos mesmo critérios. A suplência assume caso o titular ou
suplente anterior não consiga realizar as adequações
exigidas.
A MIRA-SERRA, como de hábito, avaliou também
os extratos enviados de cada proposta, o que foi fundamental na alteração
do cenário proposto pelo FNMA, reconsiderando os pontos críticos.
Neste sentido, Cachoeira do Sul/RS, Frederico Westphalen/RS, Jardim /MS
e a Fundação Universidade Vale do Itajaí/SC, que
não seriam as primeiras classificadas, terão a oportunidade
de realizar os ajustes propostos para poderem receber o recurso financeiro.
No caso de Mato Grosso do Sul, a experiência da MIRA-SERRA na elaboração
do Plano Municipal de Conservação e Recuperação
da Mata Atlântica de Jardim, foi essencial para que o município
passasse para a titularidade.
A representante das ONGs da região sul
(biól. Lisiane Becker/MIRA-SERRA) expressou sua surpresa com a
qualidade duvidosa de várias propostas que chegaram nesta fase.
No seu entendimento, poucos projetos foram realmente bons tecnicamente
e com possibilidade de continuidade após o encerramento do subsídio
do FNMA.
Ana Beatriz, destacou o papel do conselheiro frente
à seleção de projetos. Propostas com avaliações
técnicas e de execução negativas mas, com apelo pela
aprovação, podem responsabilizar (com multa) os membros
do conselho deliberativo, como já ocorreu.
Salientou que os projetos ora hierarquizados para
recebimento de recursos encontram-se em momento de transição,
visto que há um decreto presidencial e uma lei para regular as
parcerias entre organizações da sociedade civil e o governo.
Deste modo, não haverá celebração de convênio
com o FNMA, pois deverá ser atendido ao disposto no marco legal.
A votação dos projetos já
selecionados teve a inclusão de várias recomendações.
Itens que deveriam figurar como condicionantes foram prejudicadas pela
condução dos trabalhos, que não previu votação
para tal. Deste modo, toda observação foi considerada como
recomendação. Este problema ocorreu não sem que MIRA-SERRA
e representante do CONAMA/Sócios da Natureza tivessem solicitado
explicações anteriores sobre a sistemática para esta
questão. Portanto, ficou prejudicada a experiência de conselheiros
que visava à melhoria da implementação de projetos.
Resultados:
Norte
Prefeituras Municipais:
Uilianápolis / PA (titular), Gurupi / TO (1º suplente), Trairão
/ PA (2º suplente), Capanema/PA (3º suplente), Anajás
/ PA (4º suplente)
Entidades não governamentais:
Andiroba / AC (único projeto)
Nordeste
Prefeituras Municipais:
Garanhuns/ PE (titular), Itacaré / BA (1º suplente)
Entidades não governamentais:
Cedro/BA (titular), MONÃ/PE (1º suplente)
Centro-oeste
Prefeituras Municipais:
Jardim/MS(titular), Chapadão / MS (1º suplente), Aragarças
/ GO (2º suplente), Ladário / MS (3º suplente), Ipameri
/ GO (4º suplente)
Entidades não governamentais:
Neotrópica/MS (único projeto)
Sudeste
Prefeituras Municipais:
Vitória (único projeto)
Entidades não governamentais:
Elementos da Natureza / SP (titular) , Instituto 5 Elementos / SP (1º
suplente), Agência Amb. Pick-Upau / SP (2º suplente)
Sul
Prefeituras Municipais:
Cachoeira do Sul / RS (titular), Frederico Westphalen/ RS (1º suplente),
COMCAP/ SC (2º suplente)
Entidades não governamentais
Universidade do Vale do Itajaí /SC (titular), CETAP/RS (suplente)
Na tarde do dia 25, foi apresentado o balanço
sobre as demandas espontânea e induzida.
Sobre a linha temática aprovada para produção
de sementes/mudas deverá haver rediscussão quanto à
base. As metas (não o edital) serão apresentadas na próxima
reunião - prevista para setembro que, também,
deverá debater questões sobre o próprio FNMA.
______________XXX_______________
FNMA: GT FAZ ADEQUAÇÕES EM
EDITAL
Conforme deliberado
pelo conselho do FNMA, na reunião de novembro
(ver matéria abaixo), o projeto do edital 02/2012 "Gestão
territorial para o desenvolvimento territorial sustentável, direcionado
ao Estado do Ceará" foi retirado de pauta.
Um GT foi criado para adequar,
principalmente, a metodologia e a unidade de trabalho. Além de
integrantes da equipe do FNMA e sua diretora, Ana Beatriz de Oliveira,
participaram do GT a Biól. Dra. Flávia Rebelo Mochel (SBPC)
e Biól. MSc. Lisiane Becker (MIRASERRA).
A reunião ocoreu no dia 10
de dezembro e deverá ser ponto de pauta para o conselho, em reunião
no início de 2013
(portanto, cancelada a reunião extraordinária neste ano).
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FNMA SE REUNE EM NOVEMBRO E TERÁ
NOVA REUNIÃO EM DEZEMBRO
RELATO DA PARTICIPAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO
DAS ONGs DA REGIÃO SUL
Brasília, 22 e 23 de novembro de 2012.
Lisiane Becker – ONG MIRASERRA (suplente)
22/11
1. Aprovada a ata, com inversão de pauta em relação
ao edital 01/2012 exclusão de ponto “deliberação
sobre o edital 02/2012: São Francisco” e inclusão
de deliberação para moção egressa do VII CBUC
para apoio às RPPNS, proposta solicitada pela represente ONGs Sul
em acordo com o representante do REPAMS.
2.Deliberação sobre o projeto do edital 02/2012:
Gestão territorial para o desenvolvimento territorial sustentável,
direcionado ao Estado do Ceará.
Após muito debate, foi considerado que não
poderia haver tantas questões abertas no edital e que discrepâncias
territoriais vão impedir a replicação. Encaminhamento
dado: aprovado o mérito, mas será montado um GT para realizar
as adequações. Retirado da pauta. Integrarão presencialmente
o GT a se reunir, em princípio, no dia 10/12: Flavia (SBPC), Sinfronio
(IBAMA) e Lisiane (ONGs Sul). Marcus (sudeste) se propôs a acompanhar
por e-mail.
3. Deliberação sobre os projetos do edital 01/2012
– Elaboração de planos estaduais de recursos hídricos.
Aprovados os 4 projetos, sendo priorizados os estados que obtiveram a
melhor pontuação. Caso atendam as condicionantes: Rondônia
e Maranhão; se um deles não atender entra de suplência
o Amapá ( inadimplente). Caso o Amapá não saiu da
inadimplência, o Amazonas será contemplado. Amazonas teve
a menor pontuação em todas as chances.
4.Deliberação sobre destaque orçamentário
ao Departamento de Educação Ambiental do MMA: a
questão envolve uma suplementação de 277 mil reais
para contratação da empresa que apresentou a melhor proposta.
Foi acrescentado mais um produto em relação à proposta
de 2011. O edital não forneceu o valor de referência. Este
tipo de modalidade é o melhor por privilegiar a qualidade técnica
em detrimento da financeira.
23/11
Deliberação sobre moção egressa do VIICBUC:
abrir editais no FNMA para RPPNs
Encaminhamento: vai para CONJUR, para viabilidade e com ênfase na
importância de encontrar alternativa para contemplar a demanda no
MMA, em geral e não só no FNMA.
INFORMES
Balanço da Demanda Espontânea 2010/2011
Manejo da Biodiversidade: 2011 -1; 2012-2
Recuperação Florestal: 2011-1; 2012
Não foram conveniados: 3 de Recuperação Florestal
e 1 de Manejo da Biodiversidade,pois não atenderam as condicionantes,
ou eras inadimplente ou o proponente era inadequado (sindicato).
Em 2011, o FNMA aprovou a figura de “suplente”, que é
fundamental para trabalhar prazos e atender condicionantes. Foram/serão
conveniados 14 projetos: 2 para Fauna Ameaçada e 12 em EA para
Resíduos Sólidos.Não foram conveniados 6 em EA para
Resíduos Sólidos, por não atenmento às condicionantes
e/ou estar inadimplente.
Contrato de prestação de serviço Banco do
Brasil – primeiro cliente foi o MDA. Está oferecendo
o acompanhamento financeiro de projetos do MMA via SICONV (isto é:
não vai ter planilha no MMA; só o banco vai trabalhar com
a parte financeira) e quadro de analistas ambientais faz o acompanhamento
técnico. Isto deve evitar o passivo.
REUNIÃO DO GT de adequação
no Edital 02/2012: 10/12 - a confirmar
Composição: Flávia/SBPC, Sinfrônio/IBAMA, Lisiane
(ONGs Sul)
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA: 14/12
Pauta: Edital 02/12 (Gestão territorial/Ceará) e 03/12 (São
Francisco)
CONSELHO DO FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE/FNMA
SE REUNE COM NOVOS CONSELHEIROS
No dia 09/05,os novos conselheiros estiverem reunidos
no Edifício Marie Prendi Cruz, visando a transição
de mandato. A diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira, apresentou o
histórico, o Regimento interno e a dinâmica da instituição.
São 03 reuniões anuais previstas, com possibilidade de extraordinárias.
salientou sobre a origem dos recursos: parcerias; tesouro nacional; empréstimos/BID;
Lei de crimes ambientais; parceiros internos e externos na implementação
do FNMA (ex.: Caixa Federal); ações judiciais (menos as
do Ibama) que , agora, dispõem de conta específica para
que o réu escolha a opção pelo FNMA (Portaria 96/20110)
para depósito judicial via GRU:www.stn.fazenda.gov.br
O final da tarde foi utilizado pelas ONGs ambientalistas
para propor mecanismos que incentivem a participação da
sociedade civil nos editais.
Os dias 10 e 11 foram de avaliação dos
projetos selecionados por analistas do MMA. A reunião ocorreu nas
dependências do hotel Mercure (SHN).
Do edital voltado para o tema Fauna, foram aprovados
dois dos três avaliados, sendo estes das regiões sudeste
e centro-oeste. Houve discussão sobre a razão de tão
poucos projetos terem sido enviados.
O segundo tema em edital, que tratou sobre Resíduos
Sólidos, apresentou várias propostas tanto de entidades
privadas/ ONGs quanto de Prefeituras.
Foram avaliados / aprovados:
Região sul: 7 / 3
Região sudeste: 3 / 2
Região centro-oeste: 6 / 4
Região nordeste: 7 / 6
Região norte: 3 / 3
Somente serão conveniados dois projetos por
região, incluindo o resultado para o edital sobre "fauna".
Os demais integrarão banco de projetos, caso os primeiros colocados
atendam as condicionantes. Do contrário, serão chamados
para apresentar as adequações e, assim, sucessivamente.
Na manhã do dia 10, também ocorreu evento
de assinatura de parceria com a Caixa Econômica Federal, para o
eixo temático "Água".
Ha verá edital conjunto, tendo sido aprovado pelo conselho deliberativo
do FNMA (na tarde do dia 11) a propostas territorial para a
Bacia do rio São Francisco, pois há vários itens
para subsidiar, como centros de recuperação de áreas
degradadas; rede de sementes caatinga e rede cerrado com acúmulo;rede
de parceiros; “palco de produção sistemática
de dadops temáticos e diagnósticos hidrológicos”.
Além disto, representa 10% do território nacional.
Na conclusão dos trabalhos, a diretora Ana Beatriz
apresentou uma retrospectiva do FNMA bem como valores orçamentários
em vários níveis.
As ONGs ambientalistas aproveitram a oportunidade para
entregar uma carta, conforme segue:
Brasília, 10 de maio de 2012.
Ao FNMA – Fundo Nacional do Meio Ambiente,
Nós, conselheiros da Sociedade Civil, representando
as cinco regiões brasileiras na gestão de 2012 a 2014 do
Conselho Deliberativo do FNMA, reunidos de 9 a 11 de maio, verificamos
que as políticas de financiamento do FNMA nos seus 22 anos de atuação
não fortaleceu as ONGs ambientalistas. Sendo assim, vimos por meio
desta, solicitar abertura de um diálogo nesta gestão sobre
esta questão, para ampliar o objetivo do FNMA ao promover ações
voltadas ao fortalecimento do 3º setor ambientalista no Brasil.
Para que haja mais transparência nas ações
do FNMA, junto à sociedade civil organizada, é necessário
investir na área de comunicação governamental e não
governamental e, para tal, será importante criar um plano de comunicação.
Dentro desta perspectiva, um dos primeiros passos é a atualização
do CNEA – Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas para possibilitar
o envio das informações das reuniões do FNMA as ONGs
cadastradas.
Durante nossa reunião chegamos a algumas sugestões de normas
de financiamento de projetos que, caso sejam alteradas, possam fortalecer
as instituições tais como: permanência dos equipamentos
adquiridos na entidade, após término nos projetos, pagamento
de coordenação do projeto, pagamento de taxa administrativa,
pagamento de serviços contábeis e de encargos trabalhistas,
entre outros.
Também, propomos que o FNMA promova um encontro entre os conselheiros
das cinco regiões para podermos traçar propostas estruturantes
para o bom funcionamento do FNMA no biênio 2012/2014.
Percebe-se, ainda, o número restrito de projetos produzidos por
ONGs, as limitações e deficiências dos projetos apresentados
em geral. Isto gera a necessidade de discussão sobre a elaboração
e tramitação dos projetos.
Se o governo tem como objetivo que as ONGs ambientalistas possam apoiar
a implantação das políticas públicas federais
nos biomas brasileiros, será necessário promover um diálogo
mais aprofundado nas reuniões do FNMA, para verificar como podemos
promover ações que atinjam este resultado.
Atenciosamente,
Marcus Vinicius Polignano e Mônica Pilz Borba
– Região Sudeste
Lauro Eduardo Bacca e Lisiane Becker – Região Sul
Raul Vargas Torrico – Região Norte
Laercio Machado de Sousa – Região Centro-Oeste
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