RELATO TCFA
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Brasília, 20 de junho de 2011. O TFCA é um acordo firmado entre o Governo dos Estados Unidos
da América e o Governo da República Federativa do Brasil
com vistas à redução da dívida em apoio à
conservação e manejo sustentável de florestas tropicais. Este acordo, para ser realizado, teve o apoio de diversas ONGs ligadas a Mata Atlântica e algumas pessoas/entidades trabalharam para garantir uma frte representação da M.A. no Comitê. Desta forma conseguimos viabilizar que a suplência de uma das vagas da CONFLOR fosse da representação do bioma Mata Atlântica. Estão no Comitê, além de mim, o Clayton da Reserva da Biosfera e a Ana Cristina da TNC. Durante os vários anos de negociação as ONGs trabalharam para eu o recurso fosse destinado principalmente para a mata atlântica. Não sei informar em que momento o Governos Brasileiro (MMA?) definiu que os USD 20 milhões seriam distribuídos entre os três biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. A reunião do dia 20 foi a terceira reunião e teve como principal objetivo aprovar o Plano Estratégico de Longo Prazo para a conta TFCA. O Plano Estratégico já estava praticamente aprovado e não foi possível sequer debater os percentuais destinados a cada bioma. Como não poderia deixar de ser tive que marcar posição e falar que o recurso originalmente estava pensado para ser utilizado na Mata Atlântica e mostrar contrariedade em relação a divisão dos recursos. A Ana Cristina e o Clayton participaram das reuniões anteriores e conseguiram fazer algumas “custuras” para garantir que a M.A. receba um pouco mais de recursos (5%). Do valor total 9% será destinado para redes sociais dos três bioma. Não foi definido percentual para cada bima mas a idéia é que cada bioma receba 3%. Precisamos ter uma estratégia para apresentarmos um projeto. Considero importante tratarmos o assunto em conjunto com o Pacto da MA e a Reserva da Biosfera para somarmos esforços e não ficarmos fazendo uma disputa por recursos. Os USD 20 milhões ficam assim divididos: B. Desenvolvimento e implementação de sistemas cientificamente confiáveis de gestão de recursos naturais, incluindo práticas de manejo de solos e de ecossistemas. 21 C. Programas de treinamento para aumentar as capacidades científicas, técnicas e gerenciais de indivíduos e organizações envolvidos em esforços de conservação de florestas. 5 D. Restauração, proteção ou uso sustentável de espécies variadas de animais e plantas. 5 E. Desenvolvimento e apoio aos modos de vida de indivíduos que habitem florestas tropicais, ou em suas proximidades, de forma consistente com a proteção de tais florestas tropicais. 9 2. Investimento na alavancagem de recursos (03) biomas 4. Verba de contingência 10 Sendo assim divididos: - Recursos específicos para a Caatinga 15%
Kathia Vasconcellos Monteiro RMA/MIRASERRA/CONAFOR
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