DIA DA MATA ATLÂNTICA – para quê mesmo?
No Dia Nacional de um dos Biomas mais ameaçados de
desaparecer da face do planeta, é mais do que inevitável refletir sobre o cenário de crise atual. Os reflexos do movimento que paralisa o país pode ser uma prévia da escassez que nos aguarda, logo ali adiante? Não há dúvidas de que a má gestão e a degradação da natureza andam juntas e seus efeitos já se fazem sentir, até mesmo nos segmentos alheios ao tema ambiental: racionamento de água (em alguns locais nem podemos chamála de “água”), alimentação contaminada por agrotóxicos, ar poluído, eventos climáticos extremos e mais frequentes, avanço do mar sobre a área costeira, redução do “estoque” pesqueiro, caça de seres cuja vida é importante pelo fato de ser vida, contaminação de recursos hídricos subterrâneos, deserticação, etc. A sobre-exploração e o desperdício dos recursos naturais já entram na conta do cotidiano de todos nós. Mas quem se importa com as insistentes
manifestações dos ambientalistas – grupo este desapegado do viés lucrativo e que paga para defender algo que não é seu? Qual a razão deste interesse pelo bem coletivo, pela atual e pelas futuras gerações dos seres humanos e dos não humanos? Já diz o antigo ditado: “quem avisa amigo é”… As consequências estão batendo nas nossas portas. Logo mais, as estarão arrombando sem que haja dinheiro sufciente para reverter a situação. Usemos este dia para pensar e, doravante , tomar atitudes pró-ativas, nem que seja
subscrevendo uma das muitas petições online existentes ou curtindo postagens em prol da biodiversidade! Leia, pesquise sobre a Mata Atlântica e sua incrível variação de paisagem. São 17 estados que ainda possuem fragmentos que os sustentam. Busque proteger o que resta e a recuperar o que se perdeu.Disto todos dependemos.