AUDIÊNCIA PÚBLICA sobre MINA GUAÍBA
O Instituto MIRA-SERRA esteve representado na Audiência Pública, sobre projeto de megamineração “Mina Guaíba”, realizada em Eldorado do Sul. Com início às 18h do dia 27/6, o evento encerrou
por volta das 2h da manhã.
Os inscritos tiveram 3 min para exposição, cabendo à mesa o mesmo tempo em caso de resposta.
Entre muitas manifestações apaixonadas, de um lado e de outro, algumas falas apontaram lacunas e omissões técnicas no EIA/RIMA que superam a expectativa ilusória de ganhos líquidos para a
comunidade. A coordenadora-presidente da MIRA-SERRA falou logo após a meianoite. Iniciou dizendo que dicilmente há município pobre, porém muitos
são mal geridos e a natureza não deve pagar por isto.
Em sua avaliação, do EIA/RIMA, percebeu equívocos em dados de base que afetam projeções e odelagens.
No momento, entretanto, iria se referir ao conito com a área tombada da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). No EIA nada consta, embora a ADA da Mina Guaíba afete diretamente as Zonas Núcleo e de Amortecimento da RBMA. E, a AID e a AII, estão nas Zonas Núcleo, de Amortecimento e na de
Transição. A relevância destas zonas , além dos inestimáveis serviços ecossitêmicos, se deve também ao baixo percentual de áreas protegidas no RS – conforme prevê a legislação vigente.
Ainda, segundo o EIA, cerca de 19% da comunidade da fauna autóctone está inserida nas listas acional/estadual de espécies ameaçadas. A região é emblemática para estudos genéticos de felinos simpátricos – Plano de Ação Nacional para pequenos
felinos A mesa respondeu à manifestação do Inst, MIRA-SERRA sem, no entanto, trazer elementos novos ou consistentes.
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