Conselhos APA Rota do Sol e EsEc Aratinga
Representando o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CERBMA-RS), o Instituto MIRA-SERRA ocupa vaga no Conselho da Área de Proteção Ambiental Rota do Sol e no Conselho da Estação Ecológica Aratinga. Antes realizadas conjuntamente, as reuniões deste conselhos foram separadas em decisão neste ano.
No dia 13/7/2021 foi realizada a reunião do conselho da APA Rota do Sol.
O ponto principal da pauta foi a apresentação da pesquisadora Thaise Sutil (Universidade do Extremo Sul Catarinense / Laboratório de Planejamento e Gestão Territorial – LabPGT).
Com discussão após sua explanação, o Conselho deliberou por participar de Workshop via Grupo de Trabalho, paradiagnóstico do zoneamento da Unidade de Conservação – integrando o experimento acadêmico que faz parte do projeto de doutorado da Thaise Sutil.
O Departamento de Biodiversidade /SEMAI-RS disponibilizará material produzido pelo departamento , relativo à área.
O Instituto MIRA-SERRA se inscreveu para participar do GT. Serão quatro tardes, três em agosto e uma em setembro.
A coordenadora da MIRA-SERRA, ao lembrar no “chat” que permanece com disposição de elaborar o Plano Municipal de Mata Atlântica, ensejou comentário da presidente da UC e contatos depois da reunião.
O conselho da Estação Ecológica Aratinga se reuniu no dia 27.
Com pauta focada, o item principal recaiu na apresentação de TCC, com possibilidade de aplicação por parceiros da EsEc, como respondido ao questionamento da coordenadora da MIRA-SERRA.
A gestora e os guardas-parque trouxeram muitas informações sobre ações executadas na UC:
O debate foi muito produtivo, resultando em qualificação de idéias/projetos (principalmente na sensibilização ambiental) como coadjuvante na proteção da biodiversidade local.
Diante dos fatos apresentados, o conselho elaborou MOÇÃO ao órgão gestor estadual, relativo à fiscalização.
Moção
Na reunião, demandados pelos conselheiros, os gestores, guarda-parques e representantes da PATRAM deixaram entender que a equipe da Unidade de Conservação encontra-se fragilizada na sua capacidade de enfrentamento de caçadores. Os coletes de proteção estão vencidos há dois anos, o armamento é insuficiente e antigo e a atuação de fiscalização, dessa forma, coloca em risco os guarda-parques, caso tenham que fazer um enfrentamento a uma resposta armada de caçadores flagrados. Além disso, a documentação de habilitação ao uso de armamento está vencida para alguns, bem como todos necessitam do curso de atualização ao uso de armamentos, que vem sendo prometido pela Sema já há alguns anos, mas sem desdobramentos práticos. Esse conselho manifesta ao DBio e à Sema/RS sua extrema preocupação com a segurança da equipe e com a possibilidade que essa fragilidade implique em prejuízos à conservação da biodiversidade. Nesse sentido, solicitamos medidas urgentes para que sejam sanadas as fragilidades apontadas aqui.